Não à criação de embriões com três genitores
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No Reino Unido, propostas controversas em discussão no Parlamento poderiam permitir a combinação in-vitro de material genético de duas fontes maternais, com o objetivo de criar um novo tipo de embrião humano.
Os proponentes argumentam que a criação de bebês modificados geneticamente seria uma solução para a ocorrência de uma doença transmitida através da mitocôndria de uma mulher afetada.
Organizações seculares e religiosas de todo o mundo têm se oposto a essas propostas e pedimos que você leia os motivos pelos quais essas propostas devem ser universalmente proibidas:
1- Nenhuma das técnicas propostas representa uma cura para a doença mitocondrial, que continuará aparecendo aleatoriamente. Essas técnicas só seriam aplicadas a famílias já identificadas possíveis geradoras de bebês com doença mitocondrial.
2- As propostas não apresentam tentativas de curar a doença em bebês que já nasceram, mas antes pressupõem a criação de um novo tipo de embrião humano cuja composição genética seria determinada pelo uso de material de duas fontes maternas.
3- A mulher que doaria a mitocôndria saudável forneceria material genético identificável ao embrião produzido e o bebê gerado teria (ao menos no caso de uma das técnicas) três pais biológicos.
4- As técnicas propostas são inequivocamente modificações genéticas da linha germinativa (ao contrário das terapias pós-natais como a doação de sangue ou de órgãos) e por isso as modificações feitas passariam a futuras gerações, com conseqüências completamente desconhecidas.
5- Ao menos uma das técnicas é na realidade uma técnica de clonagem e, portanto, abriria as portas para a clonagem reprodutiva, que é universalmente proibida.
6- Sérios problemas de segurança associados à transferência mitocondrial e à modificação do óvulo mamífero já foram identificados em estudos publicados. Na última vez que a técnica foi utilizada em humanos, ela resultou em um aborto e em dois partos de bebês já mortos.
7- Experimentos com animais nessa área mostraram diminuição na taxa de sobrevivência, inibição do crescimento e outras anormalidades.
8- Esse tipo de procedimento provoca sérios danos às mulheres que doam os óvulos, já que ele requer uma estimulação ovariana agressiva, que pode provocar síndrome da hiperestimulação ovariana.
A modificação de óvulos humanos ou de embriões para a procriação é proibida nas seguintes declarações e convenções internacionais:
1- Declaração Universal da UNESCO sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos (Artigo 24).
2- Convenção do Conselho da Europa sobre os Direitos Humanos e Biomedicina (Artigo 13).
3- Carta de Direitos Fundamentais da União Européia (Artigo 3).
Fonte: Citizen Go