“UMA HISTÓRIA QUE DEVE SER CONHECIDA POR TODOS”

05/03/2018 07:57

            A história que vou lhes contar agora, eu a conheci no dia 06 de março de 1979, quando eu tinha 10 anos de idade, indo completar 11 anos em outubro; era uma terça-feira e a lua estava na fase crescente. Neste dia, coincidentemente meu pai voltou mais cedo para casa, em torno das 10 horas da manhã, com um pequeno saco de bombons; havia uns cinco. Ele deu um para minha irmã, que na época tinha 3 anos, outro para meu irmão, de 9 anos, e comeu um depois tirou do bolso outro e o entregou a mim.

            Quando eu recebi aquele bombom eu fiquei muito contente, pois meus irmãos menores estavam muito felizes com os bombons; isso me motivou a comer também. Meu pai me incentivava a saborear o bombom dizendo que ele mesmo "estava degustando e era muito bom, e que eu deveria engoli-lo". Ele falou isto porque sabia o quê estava para acontecer, e uma vez o bombom engolido não poderia ser expelido. Então eu o engoli. Imediatamente comecei a passar mal, minha respiração ficou ofegante, meu coração palpitava rapidamente, meu estômago doía, pois eu havia engolido o “docinho”. Olhei e meu pai saiu da sala às gargalhadas rumo à copa da casa trancando a porta da sala onde estávamos com a chave e as janelas estavam trancadas com os ferrolhos. Eu chamava por minha mãe: "mamãe me ajuda"! Mas ela não veio socorrer-me, ele não permitiu.

            As janelas estavam fechadas nos ferrolhos, então destranquei os ferrolhos e pulei a janela, corri para o portão da casa, estava fechado no cadeado, fiz um esforço e pulei o muro, corri e pedi ajuda na casa do meu amigo de infância. Neste momento, eu não conseguia mais respirar, minhas pernas faltavam e comecei a ficar tonto, a vista estava escurecendo, saía muita saliva de minha boca, neste momento não conseguia mais ficar de pé e fui, vagarosamente, caindo na calçada, foi quando a mãe de meu amigo juntamente com ele, que também tinha a minha idade, ajudaram-me e levaram-me para dentro da casa deles. Lá fizeram de tudo o que foi possível para me ajudar: ligaram o ventilador, colocaram-me no sofá da casa, até a avó de meu amigo me ajudava. Alguns vizinhos chamaram a ambulância, a mãe de meu amigo perguntava o que tinha acontecido e eu disse: "senhora, meu pai me deu um bombom agorinha mesmo para mim, meu irmão e minha irmã, ele também comeu, mas não aconteceu nada com eles só com o bombom que eu comi"! Então, após um breve momento de reflexão, ela disse: "meu filho, tu fostes envenenado pelo teu próprio pai"!. Pedi para ver minha mãe, meu amigo foi chamá-la, mas ela não veio. Meu pai não a deixou vir, então eu morri assistido pelo meu amigo e a bondosa senhora sua mãe.

            Fiz esta introdução meu caro leitor para que saibas como a história chegou a mim, de outra forma não tinha como eu soubesse desta história naquele dia. A introdução que fiz é um breve relato daquilo que aconteceu comigo. Neste ponto, peço licença aos leitores para passar diretamente ao tema deste artigo e contar-lhes a história que me propus.

            Quando eu estava morto, digo morto mesmo, porém não executado, pois o fio de prata não foi rompido pelo anjo da morte, pois este esperava autorização para fazê-lo. O fio de prata é relatado no Livro de Eclesiastes capítulo doze versículo seis, diz assim: “antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a nada junto ao poço, e o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12: 6 e 7).

            Eu expliquei o que é o fio de prata nas transmissões do canal SIMCEROS no YouTube do meu amigo e irmão em Cristo Dr. José Renato Pedroza, mas para você leitor direi: Este fio liga nossa alma ao nosso corpo e fica preso ao umbigo.

            Bom, neste momento, veio um anjo que era alto, semelhante àqueles jogadores de basquete da NBA (liga americana de basquete), e tinha asas; assim que chegou olhou para Caronde (anjo da morte) e disse: "Já aqui!? E eu vim o mais rápido que pude"; então, olhou para mim e disse: "Certamente pequenino estão querendo muito tua morte, o Caronde já está aqui". Mais uma vez ele olha para o Caronde e diz: "Você não pode executá-lo! A hora dele ainda não chegou"; e completou dizendo: "Vá embora!". Depois de algum tempo o anjo da morte foi-se embora.

            O anjo disse-me que teria vindo consertar-me, atestou minha morte clínica dizendo que eu fui envenenado por cianureto de potássio, e que estava autorizado a contar-me coisas do mundo espiritual. Como eu não sabia o que perguntar, então, ele contou-me a seguinte história enquanto consertava meu corpo:

"Pequenino, no início houve guerra nos céus. Duzentas Sentinelas revoltaram-se contra o Pai e fizeram uma sedição no Reino dos Céus. Estas Sentinelas reuniram-se no Monte Moriá, no mesmo monte onde milênios mais tarde, Abraão ofereceu seu filho Isaque em sacrifício, e o Pai não permitiu; no mesmo monte onde um milênio depois Salomão, filho de Davi, rei de Israel, construiu o Templo do Senhor, que séculos depois, os romanos destruíram (segunda destruição do templo) sob o comando o general Tito. A batalha foi travada no Vale do Megido, no mesmo vale onde o faraó Neco varria a Assurbanapal II, rei dos assírios".

O anjo falava enquanto consertava meu corpo para trazer-me a vida novamente e eu ouvia atentamente.

"Lá no vale do Megido encontram-se as forças do Dragão e os exércitos do Pai. No centro do vale está o Dragão e atrás dele seu exército. Então o arcanjo Miguel, Supremo Comandante das Forças do Pai, aproximou-se do Dragão no meio do vale – o Dragão o estava esperando – usava uma armadura vermelha, vermelho cor de fogo, possuía braceletes que chegavam até aos cotovelos e havia uma inscrição em letras de fogo; esta inscrição estava em aramaico, e significa Lúcifer, o guardião da luz. O arcanjo com sua armadura dourada brilhava ao sol, portava escudo e espada, era alto mais de dois metros e tinha os cabelos loiros e longos, um pouco abaixo dos ombros e seu porte físico era de um freqüentador de academia física (malhador), já o Dragão assemelha-se ao super-herói Batman, ou seja, o Batman é uma espécie de gravura do Dragão, sendo que não possui capa e seu capuz é liso não tem orelhas de morcego."

"O arcanjo olha nos olhos do Dragão e pergunta-lhe: “Quem é semelhante a Deus?” Faz-se um silêncio cósmico, somente o vento soprava e os cabelos do Dragão e do arcanjo Miguel agitavam-se ao vento; o Dragão estava com a mão ao queixo e olhava para o solo em atitude reflexiva, porém não disse nada. O arcanjo como não obteve resposta, afastou-se uns passos para trás, e fez uma inscrição no seu escudo e na sua espada; a inscrição está em aramaico e é Miguel, que significa: Quem é semelhante a Deus? Então, com a espada em punho e embraçando o escudo Miguel aproxima-se do Dragão, aguarda um pouco mais, enquanto o Dragão está reflexivo. Como o arcanjo não obteve nenhuma resposta, ele ataca o Dragão e os dois começam a duelar; então; o Dragão levanta a mão esquerda e ordena para que seu exército ataque."

"As forças do Dragão avançam para linha de defesa do Exército do Pai, arremetem a primeira vez e caíram por terra, a segunda vez e caíram de novo, arremetem a terceira vez e novamente foram em terra. Então, como o exército rebelde não desistia, o Exército do Senhor atacou e a peleja foi acirrada e feroz...espadas foram levantadas, escudos batiam, lanças e flechas de fogo, cavalos e carros de guerra, relâmpagos e trovões..."

Eu ouvia atentamente e tentava imaginar as cenas descrias pelo anjo; e lhe fiz algumas perguntas:

- Anjo, como são os soldados do outro exército e os soldados do nosso exército? (na verdade eu estava tentando saber com são compostos os exércitos espirituais) E veio a seguinte resposta: "Eles têm gigantes"

- Qual a altura? Perguntei e esta fora a resposta dada: "São de vinte a tinta metros e estes são dos menores, há até gigantes de 3000 éus ou côvados, que em medidas de hoje chegam a 1500 m ou 1,5 km de altura."

- Muito alto! Falei. Então ele prosseguiu: "Mas os gigantes de pedra estão conosco, eles vieram quando o Pai os chamou. Eles têm harpias grandes, mas as águias gigantes estão conosco."

            Neste momento, o narrador fez uma pausa, olhou para mim e disse: "Aquela foi apenas a primeira guerra, esta batalha durou vários anos." Neste momento pensei quanto tempo será que foi, com certeza a medida deste tempo é a mesma medida do nosso tempo, ou seja, um ano sendo 365 dias, pois a guerra aconteceu aqui no nosso mundo, então para mim vários anos devem ser dez anos; mas isto é apenas uma cogitação minha, talvez você leitor tenha uma opinião diferente. Ele olhou para mim e disse: "Mas nós vencemos!" Eu senti uma alegria muito grande...e ele continuou dizendo: "Os perdedores foram amarrados e lançados no Monte Moriá, no mesmo monte onde as sentinelas reuniram-se para começar a rebeldia contra o Pai. Os gregos, pequenino, dizem que os titans, sim porque é assim que eles os chamam e chamam a nós os anjos de deuses, ora veja só! Bem, para os gregos, os perdedores estão presos no Monte Tártaro, mas não é assim; eles estão presos no Monte Moriá, ou monte do Templo. Contudo, os homens pecaram, e fizeram parceria com eles, e estão gradativamente soltando aos que estavam presos. Por isso haverá a segunda batalha do Megido ou Batalha do Armagedom, conforme descrito no Livro do Apocalipse, onde novamente o Dragão reunirá seu exército e Miguel, comandará novamente o Exército do Pai; só que desta vez o inimigo terá uma ajuda extra."

- Que ajuda? Perguntei aflito e logo o anjo ressaltou: "Ajuda daqueles que estão no inferno, pois sofrerão mais ainda do que já sofrem, estas almas serão devoradas por demônios, para que estes possam obter energia para retornar ao combate. Além dos vivos que estiverem com eles que utilizarão armas de última geração daquela geração que combaterá na Batalha do Armagedom."

- Anjo, falei enquanto o abraçava, pois ele tinha agachado-se para consertar meu corpo, eu quero lutar ao seu lado no Exército do Pai. Então ele respondeu: "Decida-se pelo Pai e lutaremos no mesmo Exército". Ditas estas palavras acrescentou: "Esta é uma história bem antiga, pouco conhecida, mas deve ser conhecida por todos."

            Ele continuou consertando-me e me ressuscitou, antes que o médico chegasse. Quando o médico chegou, deu-me o atestado de vida. Mas esta é outra história...